terça-feira, 13 de julho de 2010

O aparente e o real no mundo digital


Sem dúvida, vivemos hoje quase que exclusivamente num mundo digital, através do qual descortinam-se informações, transações comerciais e políticas, formações educacionais, ligações "afetivas", enfim, um mundo virtual em todas as áreas das relações humanas. Porém, o que essas redes sociais apresentam efetivamente de real e de aparente?

Segundo José Manuel Moran, em O aparente e o real no mundo digital – complemento de seu livro Desafios na Comunicação Pessoal, torna-se difícil saber o que é verdadeiro e o que é exibicionismo, seja nos blogs, no Youtube, no Twitter ou em tantas outras formas de “se mostrar” na rede virtual. Não cabe aqui posicionar-se contra esses recursos que a tecnologia moderna nos apresenta, mas de saber usá-las sem corrermos o risco de uma inversão de valores, em que o bom senso e a valorização das coisas simples que a vida nos oferece sejam esquecidos. Caso contrário, ainda de acordo com Moran, “corremos o risco de agitar-nos demais e de perder nossa identidade no redemoinho efervescente da construção social digital”.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dos sonhos aos ares


O vídeo "Dos sonhos aos ares" nos faz refletir sobre as dificuldades com que nos deparamos em nossa vida cotidiana. São tantos projetos que se perdem, e outros tantos são concretizados com muita persistência. Historicamente, esse caminho da "teimosia" em levar ao cabo planos e projetos já foi vivenciado por grandes nomes, responsáveis por transformar a tecnologia presente no século XXI. No caso de Santos Dumont, é o que poderíamos chamar de mitificação de Ícaro, em que o sonho de "criar asas", não mais para fugir do labirinto, mas desprender-se do chão, alcançar o azul infinito dos ares, transformou-se num fato concreto. Enfim, o mais revelador desse vídeo esteja, talvez, no fato de que em todos os setores de nossa sociedade, principalmente no que se erfere aos desafios na educação, é possível projetar até o impensável, desde que sejamos persistentes, para que nada se perca pelos caminhos do tempo.